Segundo o Serviço de Informação Governamental (JIS), nove profissionais da maior das Antilhas trabalham atualmente no hospital público desta capital e recebem indivíduos que sofrem de patologias como catarata, retinopatia diabética e pterígio.
Mais de seis mil jamaicanos nos últimos dias foram ao local para determinar se precisam ou não se submeter a cirurgias para corrigir seus problemas de saúde ocular.
Este mês está prevista a chegada de mais especialistas cubanos e também deverá ser concluída a remodelação do hospital São José, que acolherá o referido programa de saúde com departamentos de consultas, cirurgias e cuidados pós-operatórios.
A JIS lembrou que além dos serviços médicos, o projeto de colaboração com Cuba inclui também a formação de oftalmologistas jamaicanos e assistência na manutenção de equipamentos.
Em Outubro do ano passado, as duas nações caribenhas assinaram uma carta de intenções relativamente ao fornecimento contínuo de uma brigada médica a Kingston.
Outro documento semelhante contemplou a renovação de um acordo para funcionamento de um Centro de Oftalmologia que, ao longo dos anos, facilitou um maior acesso a serviços de qualidade e em tempo útil.
Kingston e Havana firmaram seu primeiro acordo nesta área de saúde em 28 de julho de 2009, depois em janeiro de 2010 inauguraram uma clínica naquele território e desde então profissionais cubanos oferecem serviços ali.
Os dados oficiais indicam que graças a este programa, entre 2010 e 2019, mais de 35 mil pacientes foram examinados, 21.412 foram submetidos a cirurgias e 17 mil foram impedidos de ficarem cegos.
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