As estatísticas mostram que depois de uma queda antes de 2019 sob os governos da Frente Farabundo Martí, a taxa passou de 5,6 por cento em 2019 para 8,7 por cento em 2022, algo que pode aumentar devido a más políticas no campo e às adversidades climáticas.
A CEPAL assegura que a pobreza na América Latina diminuiu ligeiramente em relação a 2019, embora quase 180 milhões de pessoas não tenham rendimentos suficientes para cobrir as suas necessidades básicas.
Entre eles, 70 milhões não têm renda monetária para adquirir uma cesta básica, disse o secretário executivo da CEPAL, José Manuel Salazar-Xirinachs.
Apesar dos efeitos, os recursos para erradicar a pobreza diminuíram 25 milhões de dólares durante o governo do Presidente Nayib Bukele, estimou a entidade regional.
Isto implica que nesse período mais 200 mil pessoas ficaram nessa condição, explicou a entidade, que indicou não esperar que esta tendência se altere drasticamente em 2023.
Os números da CEPAL não estão longe das estatísticas oficiais do governo e de acordo com a Pesquisa Domiciliar e de Propósitos Múltiplos (EHPM) de 2022, estimou-se que a taxa de pobres era de 29,5 porcento e a de pessoas que vivem em extrema pobreza 9,1 porcento.
A entidade regional referiu que em 2021 houve um aumento entre dois e 16,7 milhões de pessoas na pobreza devido às alterações climáticas na América Latina, algo que não é estranho a El Salvador, que tem 1,8 milhões de pobres, o maior número em quatro anos.
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