Segundo o último relatório divulgado pelo Instituto Superior de Saúde (ISS), que disponibiliza os dados recolhidos até 27 de novembro, do total de infeções autóctones, 41 foram confirmadas na província de Lodi, localizada na região norte da Lombardia, um a mais que na parte anterior.
As restantes 41 pessoas infectadas no país foram detectadas na região centro do Lácio, das quais 38 na cidade metropolitana de Roma, duas na província de Latina e uma na província de Anzio, refere a nota.
Todos os casos autóctones, cujo desfecho é conhecido, recuperaram ou estão a melhorar, mas considera-se que a transmissão autóctone do vírus, embora com um número limitado de casos, esteja a evoluir apesar da descida das temperaturas à medida que o ano avança no outono, quando é possível que ocorra uma descida das temperaturas a cessação das infecções locais foi prevista.
O Ministério da Saúde italiano anunciou, numa circular assinada pelo diretor-geral de Prevenção, Francesco Vaia, medidas para travar as infeções, incluindo a garantia da divulgação adequada da informação e o aumento do uso de repelentes.
Visa também aumentar o controlo ambiental eficaz contra os mosquitos por parte das empresas autorizadas, de forma a garantir a correcta implementação das actividades de controlo dos vectores, afirma a nota.
Marino Faccini, diretor do Departamento de Higiene e Prevenção da Saúde da cidade lombarda de Milão, referiu-se em recentes declarações à globalização das doenças como consequência das alterações climáticas, e relativamente à dengue observou que ‘devemos estar conscientes de que temos um infecção tropical em nossa casa.’
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