A Vice-Ministra da Saúde Pública, Carilda Peña, explicou que em Cuba cerca de 32 mil pessoas vivem com HIV e durante a pandemia 16% perderam a vida.
Este número de mortes, que ronda os 6.087, está a diminuir na medida em que temos conhecimento da detecção da carga viral no momento certo e avanços na terapia retroviral, comentou.
Hoje Cuba utiliza um medicamento de primeiro mundo, que não permite 21 comprimidos, nem 14, mas um por dia, o que torna o tratamento mais amigável para as pessoas que vivem com HIV, declarou Peña na televisão cubana.
O Coordenador Residente do Sistema das Nações Unidas em Cuba, Francisco Pichón, destacou o apoio das diversas agências que representa, ao mesmo tempo que destacou o trabalho nas comunidades para alcançar os indicadores que a nação caribenha apresenta hoje.
A força do trabalho comunitário tem muito a ver com os resultados de Cuba na resposta ao HIV e com as suas baixas taxas de prevalência em comparação com outros países latino-americanos, enfatizou.
Destacou que a maior das Antilhas tem sucesso na detecção precoce do vírus e no controle da transmissão materno-infantil.
No país caribenho, a mortalidade relacionada com a AIDS está a diminuir progressivamente e a incidência desta doença mostra uma tendência de estabilização.
Entre as ações para o controle do quadro estão a implantação de um programa de prevenção, diagnóstico e tratamento antirretroviral, no qual são realizados cerca de dois milhões de exames sorológicos por ano.
Cuba também apresenta resultados encorajadores na luta contra o HIV-AIDS , assentes no lançamento de novos laboratórios e na garantia do tratamento de todos os pacientes com esta doença.
Anteriormente, o Ministério da Saúde Pública especificou que foram instaladas novas plataformas laboratoriais para realizar análises de carga viral.
Esses centros permitem conhecer o estado sorológico do paciente, sua carga viral e após 12 meses saber se ele tem o vírus no sangue.
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