No debate dedicado, o presidente da Iniciativa Climática de Petróleo e Gás (OGCI), Bjørn Otto Sverdrup, incentivou as pessoas a aderirem à proposta, observando que a carta “tem escala, escopo e é orientada para a ação”.
Acrescentou que essa é uma oportunidade única de influenciar a ação climática e acelerar a transição energética, e reafirmou o compromisso da OGCI de trabalhar com os signatários para facilitar o caminho.
A esse respeito, o Ministro de Energia e Infraestrutura dos Emirados Árabes Unidos, Suhail bin Mohammed Al Mazrouei, reconheceu que aqueles que aderirem terão que fazer investimentos significativos, mas enfatizou que o trabalho conjunto pode ajudar no processo.
Lembrou a importância dessa ação, dado o impacto direto das emissões de gases de efeito estufa no aquecimento global, e pediu que mais empresas se unam em torno da Carta para a Descarbonização do Petróleo e do Gás.
“Precisamos de inclusão, precisamos continuar trabalhando, 50 empresas não são suficientes, precisamos de todos os produtores envolvidos”, enfatizou, acrescentando que são necessários maiores compromissos para que eles trabalhem mais para incluir outras empresas.
O dia de hoje na COP28 é dedicado à energia, portanto, haverá também uma mesa redonda de alto nível sobre hidrogênio.
De acordo com o site oficial da reunião, 39 países endossaram a Declaração de Intenções sobre Hidrogênio para buscar o reconhecimento mútuo dos esquemas de certificação de hidrogênio.
De acordo com o Climate Change Adaptation Gap Report apresentado na COP28, o progresso nessa área está desacelerando quando deveria estar acelerando para lidar com os impactos crescentes das mudanças climáticas.
Enquanto isso, o relatório de emissões concluiu que o mundo está a caminho de um aumento de temperatura bem acima das metas do Acordo de Paris, a menos que os países cumpram mais do que o prometido.
lam/kmg/bm