23 de November de 2024
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Espanha celebra aniversário da Constituição com tensões

Espanha celebra aniversário da Constituição com tensões

Madri, 6 dez (Prensa Latina) A harmonia esteve hoje ausente nas celebrações oficiais do 45º aniversário da Constituição da Espanha, onde prevalece um clima de tensão política.

Serviu, no entanto, para evidenciar as diferenças entre o bloco de esquerda no Governo de Pedro Sánchez e o conservador Partido Popular (PP), liderado por Alberto Núñez Feijóo.

O Podemos, que ontem se distanciou da aliança Sumar e a partir de agora votará no Congresso dos Deputados dentro do grupo misto de partidos, e do lado oposto, o Vox de extrema direita, buscaram espaços próprios.

No entanto, em essência, a grande disputa continuou entre Feijóo e Sánchez, que também é secretário-geral do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) sobre duas questões, a renovação do Conselho Geral da Magistratura (CGPJ) e a proposta de uma lei de anistia.

Feijóo justificou a relutância de cinco anos do PP em renovar a CGPJ sublinhando que a lei deve primeiro ser reformada e as eleições internas devem ser deixadas aos próprios juízes, algo com que o PSOE não concorda e insiste em encerrar primeiro o processo.

Depois, na próxima semana, começarão os debates na Câmara dos Deputados, órgão no qual o Governo promoverá a tramitação de um projeto de lei de amnistia para os independentistas catalães atualmente presos.

Foi crucial nas negociações entre o PSOE e o partido nacionalista Junts por Cataluña para que este último desse os votos a Sánchez e assim repetisse o seu mandato à frente do Palácio da Moncloa.

Embora a Carta Magna tenha um significado especial para os espanhóis, exceto para os seguidores do partido de extrema direita Vox, este ano aparece nas manchetes como um ponto de discórdia baseado nas tentativas do Governo de estabelecer uma lei de amnistia.

A presidente do Congresso dos Deputados, a socialista Francina Armengol, apelou à harmonia e adesão à Carta Magna, e elogiou o respeito e o debate dentro da diversidade de pontos de vista.

“O que não está de forma alguma em discussão é a nossa total obrigação de cumpri-lo. Deveríamos cumprir todos e cada um dos seus preceitos, mas a realidade é que há questões pendentes”, admitiu Armengol.

Ampliando o assunto, destacou que “a Constituição da concórdia é o que nos une diante da menor tentativa de alterar a convivência. Porque tensão, desprezo ou confronto não estão escritos em nossa Constituição. Porque nossa lei das leis segue sendo a cura mais eficaz contra a discórdia”.

A data recorda que o texto supremo do país ibérico foi adotado em 6 de dezembro de 1978, como pilar fundamental da transição democrática de Espanha após o fim da ditadura franquista.

Sublinha o desejo do povo espanhol de consolidar um Estado democrático que garanta a liberdade, a justiça, a igualdade e o pluralismo político, além de admitir a diversidade cultural, linguística e territorial do país.

mem/ft/cm

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