De acordo com o relatório, a crise afeta cerca de 282 milhões de pessoas e se agravou após a pandemia de Covid-19.
O diretor-geral assistente da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Abebe Haile-Gabriel, que apresentou o documento, observa que, depois de 2010, a fome piorou, com a maior parte dessa deterioração ocorrendo entre 2019 e 2022.
A pesquisa aponta que cerca de 78% da população da África, mais de um bilhão de pessoas, ainda não tem uma dieta saudável, em comparação com 42% em todo o mundo, e o alto preço dos alimentos atualmente desempenha um papel importante nisso.
O documento acrescenta que 30% das crianças na África são raquíticas devido à nutrição inadequada.
Nesse sentido, Haile-Gabriel pediu aos países que intensifiquem os esforços para atingir as metas de nutrição da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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