“Esses dados continuam a nos posicionar entre as economias com a inflação mais baixa da região. Estamos praticamente na mesma posição do Equador”, disse o proprietário em entrevista coletiva.
Cusicanqui insistiu que ambas as economias têm o nível de inflação mais baixo da região e um dos mais baixos do mundo.
O titular da pasta do Planeamento reiterou que, apesar do contexto internacional adverso pós-pandemia da Covid-19 e das guerras, bem como do complexo panorama interno, o Estado Plurinacional mantém a estabilidade de preços.
A inflação acumulada na América do Sul até novembro de 2023 mostra a Argentina com 120%, o Uruguai com 5,22 pontos percentuais; Chile com 4,50 unidades em 100, Peru com 3,10%, Bolívia com 1,48 pontos percentuais e Equador com 1,4%.
O Instituto Nacional de Estatística (INE), por sua vez, informou esta quinta-feira que os bens com maior impacto negativo (queda de preço) no mês analisado foram carne de frango, cebola, queijo; transporte interdepartamental de ônibus, bananas e televisões.
Os que aumentaram o preço foram cenoura, batata, feijão verde, abóbora, ervilha e achojcha.
Segundo o INE, as mercadorias que apresentaram descida de preços em Novembro atingiram 39,04%, e as que não apresentaram movimentos de preços representaram 15,11%.
“Como governo temos trabalhado para fortalecer o aparelho produtivo, para manter a estabilidade de preços e gerar maiores rendimentos”, acrescenta o relatório.
O Poder Executivo planejou uma inflação de 3,28 para todo este ano, de acordo com as projeções constantes do Programa Fiscal Financeiro 2023, assinado pelo Ministério da Economia e Finanças Públicas e pelo Banco Central da Bolívia.
Até junho deste ano, o país serrano permanecia como o quarto país com inflação mais baixa do mundo, com 0,8%, superado apenas pela Bélgica, Itália e China, segundo o ministro da Economia, Marcelo Montenegro.
Montenegro especificou então que, à escala global, as quatro economias que registaram as taxas de inflação acumuladas mais baixas até essa data foram: Bélgica (-0,5 %), Itália (0,6 pontos percentuais), China (0,7 unidades de 100) e Bolívia, que apresentou o indicador mais satisfatório na América do Sul.
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