Em declarações à agência de notícias Télam, o chefe do Serviço de Paz e Justiça destacou a necessidade de preservar estes princípios, especialmente tendo em conta a chegada ao Governo ‘de um líder da direita política, com posições extremas como Javier Milei’, de A liberdade avança.
Milei pretende destruir todos os direitos constitucionais adquiridos, com educação e saúde públicas gratuitas. Quer reduzir o Estado a um simples administrador, sem políticas públicas. Ele defende o mercado livre, mas isso não existe, é a grande mentira que nos venderam. O mercado está ligado a grandes interesses económicos, alertou.
Se a justiça e os governos não estão ao serviço do povo, estão contra ele, acrescentou.
Além disso, afirmou que a democracia e os direitos humanos são valores indivisíveis e se estes últimos forem violados, os primeiros enfraquecem e desaparecem.
Numa mensagem aos jovens, exortou-os a continuar a lutar e a não perder a esperança.
Devemos construir novas possibilidades de crescimento político, rever erros e não permitir que governos como o de Mauricio Macri nos tragam mais uma vez dívidas externas eternas e impagáveis. Devemos nos preparar para defender os nossos recursos naturais que querem tomá-los, indicou.
Nem tudo está perdido porque nós, argentinos, temos bases de resistência, experiência, formação social e sindical. Muita força, esperança e não deixe de sorrir. Estamos num labirinto e só saímos pelo topo. Poderemos ver o sol mesmo que as chuvas e os ventos nos sacudam, observou.
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