De acordo com a agenda prevista, por volta das 11h00 locais, terá início no Congresso a cerimônia durante a qual tomará posse e receberá a faixa e o bastão presidencial das mãos do presidente cessante, Alberto Fernández.
Após a transferência do comando, ele fará um discurso na escadaria da sede legislativa, momento em que convocou os cidadãos a comparecerem com bandeiras argentinas.
Terminada a sua intervenção, ele se transferirá para a Casa Rosada e participará de uma missa inter-religiosa na Catedral Metropolitana. Após essa cerimónia, receberá dirigentes e autoridades estrangeiras e às 17h30 prestará juramento de posse aos seus futuros ministros, na presença do Escrivão Maior do Governo.
Às 20h haverá uma apresentação de gala no Teatro Colón, durante a qual será apresentada a peça Madame Butterfly.
Durante todo o dia, foi desenvolvida uma forte operação de segurança com a mobilização de mais de sete mil militares e o reforço das regras de proteção aeroespacial.
Entre os convidados estrangeiros estão o rei da Espanha, Felipe VI, o presidente da Armênia, Vahagn Khachaturian, o paraguaio Santiago Peña, o chileno Gabriel Boric, o ucraniano Vladimir Zelenski, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, e a secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm.
O líder da organização espanhola de extrema direita VOX, Santiago Abascal, e o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro também estarão presentes.
A posse do novo presidente ocorre no Dia da Restauração da Democracia e quatro décadas depois da chegada à Casa Rosada de Raúl Alfonsín (1927-2009) após sete anos de uma ditadura civil-militar que deteve, torturou, assassinou e desapareceu para mais de 30 mil pessoas.
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