Em seu pronunciamento durante a inauguração, nesta segunda-feira, do evento A Saúde do Futuro, um bem indivisível de Norte a Sul, Schillaci destacou que o Sistema Nacional de Saúde desta nação, 45 anos após sua criação, precisa de reformas e destacou que “com um esforço comum modernizaremos o atendimento”.
“Não é mais concebível, no atual contexto demográfico, social e econômico, que apenas 5,0% dos recursos investidos em saúde sejam destinados à prevenção”, enfatizou o ministro em suas palavras como destaca hoje o site digital informativo especializado Quotidiano Sanitá.
“Nunca deve faltar atenção e assistência a todos os cidadãos, especialmente aos que têm menos e não podem deixar-se mortificar pela desorganização e, deixem-me dizer-vos, em alguns casos até pela má-fé”, enfatizou.
O ministro elencou como prioridades atuais aumentar a atenção ao pessoal médico, para que a profissão “volte a ser atrativa tanto do ponto de vista económico como em termos de condições de trabalho”, bem como garantir aos cidadãos “um serviço público mais eficiente e uma assistência adequada às novas necessidades”.
No último dia, 5 mil médicos e enfermeiros na Itália fizeram uma greve nacional para exigir seus direitos e contra os cortes nos serviços de saúde pelo governo.
De acordo com uma nota conjunta publicada pela Confederação Italiana de Médicos Hospitalares e pelo sindicato dos enfermeiros Nursing Up, entre os motivos desta greve estão o cancelamento dos cortes nas pensões e a exigência de mais recursos para a renovação dos contratos de trabalho.
No dia 18 de dezembro, e pelos mesmos motivos, foi convocada outra greve médica, à qual se juntarão os anestesistas filiados ao sindicato Aaroi-Emac, bem como os especialistas da área radiológica agrupados na Fassid.
Membros da Federação de Médicos e Veterinários e profissionais de saúde filiados à Confederação Italiana de Sindicatos de Trabalhadores também participarão desta próxima greve.
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