Esta comemoração ocorre 48 horas após a notícia da descoberta de 230 bilhões de pés cúbicos de gás (BCF) no poço Churumas-X2, localizado em Tariquía, Tarija, anunciada por aquela corporação.
“O sucesso do teste de produção neste poço (…) exige que a YPFB Chaco solicite às autoridades competentes a Declaração de Comercialidade do campo Churumas e prepare um Plano de Desenvolvimento”, disse o presidente da YPFB, Armin Dorgathen, em nota entregue à Prensa Latina por essa empresa.
Este planeamento contemplaria ações como a intervenção do poço CHU-X2 para aumentar o intervalo produtivo, a perfuração de pelo menos dois poços delimitadores do campo e a construção de infraestruturas de produção e processamento de gás, foi informado.
O dirigente empresarial acrescentou que estas atividades permitirão o desenvolvimento dos hidrocarbonetos descobertos neste campo.
O poço CHU-X2 está localizado na área de uso moderado da Reserva Nacional de Flora e Fauna de Tariquía, na província de Arce, em Tariquía, e faz parte do Plano de Reativação a montante (PRU, avaliação geológica de reservas, extração e entrega final).
Segundo a fonte, o projeto dispõe das licenças ambientais necessárias, cumpre a regulamentação em vigor e as medidas de prevenção e mitigação, aprovadas na Licença Ambiental.
Ele acrescenta que foram investidos 6,18 milhões de dólares no prospecto exploratório.
Em 21 de dezembro de 1936, o Governo de David Toro, assessorado pelo Tenente Coronel Germán Busch e pelo engenheiro Dionisio Foianini, entre outros, criou o YPFB.
A American Standard Oil Company foi quem descobriu petróleo em Bermejo (1924), Sanandita (1926), Camiri (1927) e Camatindi (1931), mas sem gerar riqueza para o país.
Foi acusado de fraudar o Estado e de contrabandear “ouro negro” para Argentina e Paraguai, enquanto na Guerra do Chaco (1932-35) recusou-se a fornecer esse combustível às Forças Armadas Bolivianas.
Em 1935, o presidente José Luís Tejada processou a empresa por fraude e contrabando e, em 13 de março de 1937, o governo Toro assinou a primeira nacionalização e confisco de bens da Standard Oil.
Finalmente, uma terceira nacionalização ocorreu após a vitória eleitoral de Evo Morales e do Movimento ao Socialismo em 2005, e desde então a YPFB controla a exploração, aproveitamento, transporte, refinação, armazenamento e comercialização de gás natural, petróleo e seus derivados nos mercados interno e externo.
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