De acordo com declarações feitas à Prensa Latina pelo diretor do hospital provincial de Ciego d’Avila, Dr. Alberto Moronta, a legislação endossa o princípio constitucional de respeito ao acesso gratuito e de qualidade aos serviços de saúde no país.
A legislação também inclui questões essenciais para a população que são o resultado da recente aprovação do Código da Família, incluindo o uso de técnicas de reprodução assistida para casais inférteis, disse Moronta, que também é membro do parlamento nacional. A lei fornece uma ampla atualização sobre as formas de conceber uma gravidez e medidas relacionadas à saúde sexual e reprodutiva em geral, acrescentou o médico.
Moronta enfatiza que o instrumento legal reforça e se adapta aos tempos modernos, os deveres e direitos das pessoas que acessam os serviços de saúde, bem como a devida proteção dos trabalhadores desse setor vital da sociedade.
O jovem parlamentar garantiu que a lei está alinhada com o marco regulatório internacional e com os sistemas de saúde do mundo, ao mesmo tempo em que fortalece a visão estratégica para o futuro da medicina cubana.
Essas peculiaridades da lei de saúde pública da ilha caribenha farão com que ela perdure ao longo do tempo, já que contém vários elementos novos, sobre os quais serão emitidos regulamentos internos para torná-la viável, disse ele.
Ele mencionou as possibilidades de as pessoas tomarem decisões sobre o fim da vida, associadas à autonomia para decidir sobre uma morte digna, que estará sujeita a procedimentos e regulamentos ainda a serem elaborados.
O processo em torno da lei aprovada, garantiu Moranta, está apenas começando, pois é complementado por vários setores do país que estão fora da estrutura institucional do Ministério da Saúde Pública (Minsap), incluindo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, o Ministério do Ensino Superior, entre outros.
Essa lei, acrescentou, também está relacionada à saúde ambiental, água, saúde e segurança ocupacional, segurança radiológica envolvendo institutos de medicina nuclear no país, que devem ser articulados com o sistema de saúde.
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