Um estudo realizado pela ACS Marketing Solutions, apresentado pela Federação das Associações Italianas de Hotelaria e Turismo (Federalberghi), observa que, embora os aumentos de preços tenham levado a uma redução nos gastos, espera-se que mais de 11 bilhões de euros sejam faturados no Natal, um aumento de 14% em relação a 2022.
Há uma tendência de férias mais longas, com 20,9% dos turistas prolongando suas estadias em hotéis graças ao teletrabalho.
As festividades da véspera de Ano Novo renderão cerca de três bilhões de euros, menos de um quarto do valor gasto no Natal, e “a cautela econômica permanece, com 52,1% dos viajantes cortando gastos devido à inflação”, observa a análise.
O presidente da Federalberghi, Bernabó Bocca, comentou os resultados, destacando que 49,5% das pessoas que decidiram não viajar nesta temporada o fizeram por motivos econômicos.
Por outro lado, de acordo com um relatório do Ministério do Turismo dessa nação europeia, nas férias de Natal, as taxas de reserva de acomodações em plataformas on-line na Itália são as mais altas entre os países concorrentes, como Espanha, Grécia e França.
O mês de dezembro registrou um aumento de mais de 10% nas reservas aéreas e mais de um quarto de todas as reservas durante a semana de Natal veio de passageiros dos Estados Unidos, França, Espanha e Alemanha, segundo o comunicado.
A ministra do setor, Daniela Santanché, comentou que esses números confirmam que a tendência positiva registrada no país neste outono, que superou as expectativas, continuará neste inverno, quando a Itália continuará sendo uma das principais protagonistas do turismo europeu.
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