Todas as palavras de agradecimento e gratidão não são suficientes para destacar a nobre posição do povo e do governo da ilha e sua condenação pública do genocídio que está sendo cometido em Gaza, escreveu o proeminente jornalista Kamal Gaballa no jornal.
O jornalista citou as palavras recentes na rede social X (antigo Twitter) do presidente Miguel Díaz-Canal, que denunciou que “o genocídio em Gaza, perpetrado pelo terrorista Israel, é uma afronta à humanidade”.
O colunista destacou que, em 23 de novembro, o presidente, usando uma kufiya (lenço de cabeça tradicional palestino), liderou uma marcha de dezenas de milhares de cubanos em Havana em apoio aos habitantes dos territórios ocupados e em rejeição aos crimes israelenses e ao apoio dos EUA ao seu aliado.
Kaballa destacou que, há uma semana, o parlamento da ilha aprovou por unanimidade uma declaração em favor da causa palestina e condenando as violações israelenses. Os legisladores cubanos também questionaram a responsabilidade e a cumplicidade de Washington nesse genocídio ao vetar resoluções sobre o assunto no trabalho do Conselho de Segurança da ONU, disse ele.
A posição cubana de solidariedade com a causa palestina não é nova, nem surgiu de repente; pude vê-la com meus próprios olhos durante minha primeira visita à ilha caribenha em 2006, que coincidiu com a agressão israelense no sul do Líbano, disse ele.
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