Os planos para completar as fases da anexação gradual da Cisjordânia sabotariam qualquer esforço regional e internacional para reavivar o processo de paz e as negociações, advertiu o Ministério de Relações Exteriores em um comunicado.
Ele acusou a nação vizinha de tentar “criar novos fatos no terreno que são difíceis de superar, a fim de impedir a implementação da solução de dois Estados”.
A guerra em Gaza e as medidas unilaterais ilegais na Cisjordânia têm como objetivo perpetuar a separação entre os dois territórios a fim de eliminar qualquer possibilidade de criação de um Estado palestino, afirmou.
O ministério responsabilizou o governo israelense pelos resultados e repercussões das violações do exército e dos colonos judeus nos territórios ocupados.
Também questionou a contínua incitação ao cometimento de outros crimes por vários ministros de extrema direita, especialmente o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, e o ministro das Finanças, Bazalel Smotrich.
O Ministério das Relações Exteriores da Palestina acusou ambos de fornecer apoio aos colonos, bem como proteção e fundos para expandir seus planos na Cisjordânia.
Nesse sentido, enfatizou que o governo de Benjamin Netanyahu ignora os contínuos apelos internacionais para evacuar todos os assentamentos no território ocupado.
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