Durante uma visita neste sábado à sede em Havana da União de Escritores e Artistas de Cuba (Uneac), a alta funcionária trocou ideias com o presidente da organização, Luis Morlote, membros do secretariado nacional e o vice-ministro da Cultura, Fernando Rojas.
No encontro, Chapman destacou a importância de promover espaços de diálogo com criadores e intelectuais; Ela também se referiu à necessidade de que o próximo Congresso da Uneac tenha grande impacto, a partir dos debates que terão início nos ramos e seções no dia 22 de janeiro.
Salientou que “a arte tem a possibilidade de refletir as políticas públicas” e que “o desenvolvimento da economia deve estar ligado à espiritualidade que a cultura transmite”, informou a equipe de comunicação da Uneac.
Explicou que no complexo contexto econômico que o país atravessa, a ligação entre os artistas e criadores e o povo deve ser consolidada.
A vice-primeira-ministra cubana percorreu espaços de promoção artística nas instalações centrais do Vedado da capital, incluindo a galeria Villa Manuela, que acolhe hoje a exposição “O mundo como supermercado”, da artista plástica Janette Brossard.
Também na sala Villena apreciou a exposição dedicada ao poeta, ensaísta e pintor cubano Regino Boti, entre outros espaços emblemáticos da instituição como o Hurón Azul e a Sala Caracol, onde são promovidos os aspectos mais indígenas e valiosos da cultura cubana.
Sua visita ocorreu poucos dias antes do próximo Conselho Nacional da Uneac, no dia 11 de janeiro, que marcará o início do processo de avaliação do trabalho da organização que reúne a vanguarda artística cubana, evento que será sediado nas Convenções do Palácio de Havana a mais de uma centena de escritores e artistas renomados de todo o país.
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