Lazo expressou na conta X do parlamento nacional o total apoio das autoridades cubanas à paz nessa nação, às vésperas do 10º aniversário da Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz”, em uma cúpula de líderes da região realizada nessa capital em 2014.
No dia anterior, o chefe de Estado do país caribenho, Miguel Díaz-Canel, repudiou os recentes atos de violência em várias cidades equatorianas.
Por meio da mesma rede social, o presidente manifestou seu apoio ao governo do país latino-americano e expressou sua solidariedade às famílias afetadas pelos eventos que causaram vítimas e a desestabilização das instituições.
Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, ratificou a posição de seu governo em apoio ao seu homólogo equatoriano, ao mesmo tempo em que desejou a rápida restauração da paz diante da crescente violência no país.
Na terça-feira, grupos armados tomaram uma estação de televisão em Guayaquil, a universidade e geraram terror nas ruas, fazendo com que o presidente equatoriano Daniel Noboa declarasse um conflito armado interno por decreto e classificasse vários grupos do crime organizado no país como terroristas.
Noboa, que se tornou presidente em novembro de 2023, ordenou a intervenção direta das Forças Armadas, que começaram a patrulhar as ruas.
Esses atos ocorreram em meio ao estado de emergência decretado na segunda-feira pelo governante, que incluiu um toque de recolher das 23:00 às 05:00 (horário local).
Até o momento, em Guayaquil, pelo menos oito pessoas foram mortas e duas ficaram feridas em ataques armados, disse o prefeito da cidade, Aquiles Alvarez.
O Equador terminou 2023 como o país mais violento da América Latina, com mais de 7.800 mortes violentas, um número sem precedentes que contrasta com a diminuição da criminalidade até 2017. mem/lld/mb