De acordo com Khan, o divórcio da Grã-Bretanha com a UE não funcionou, uma situação que arrastou a economia para baixo e elevou o custo de vida.
As declarações do prefeito de Londres se baseiam em um relatório encomendado à consultoria econômica Cambridge Econometrics, que estimou a velocidade com que a economia britânica teria crescido se tivesse optado por permanecer no bloco da UE.
As previsões da Cambridge Econometrics sobre os custos do Brexit são mais altas do que outras recentes, estimando que o divórcio reduzirá o crescimento econômico britânico anual em 0,4 ponto percentual até 2035, três milhões de pessoas ficarão desempregadas e o investimento será reduzido em um terço.
Enquanto isso, em novembro, o National Institute of Economic and Social Research (Instituto Nacional de Pesquisa Econômica e Social) previu que o Brexit encolheria a economia em 2,0 a 3,0 por cento e em 5,0 a 6,0 por cento até 2035.
Uma visão diferente veio do formulador de políticas do Banco da Inglaterra, Jonathan Haskel, que estimou, em 2023, que o Brexit prejudicou o investimento empresarial o suficiente para reduzir o PIB em 1,3% até o final de 2022, o equivalente a £1.000 por família por ano.
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