Os participantes da homenagem usaram lenços vermelhos e pretos como símbolo da Frente Sandinista de Libertação Nacional e colocaram uma flor em frente ao monumento de Rugama na capital.
Na cerimônia, os jovens destacaram o legado do destacado combatente, que perdeu a vida junto com outros companheiros em um confronto desigual contra um batalhão da Guarda Somocista em 1970.
A coordenadora da juventude sandinista em Manágua, Hanny Montenegro, em declarações à imprensa local, enfatizou que Rugama reencarnou nas almas jovens que hoje o recordam e celebram sua vida eterna.
Esse sangue fecundado permanece permanente em cada um de nossos corações com cada uma das ações que realizamos por meio do Movimento Cultural Leonel Rugama”, disse ele.
Por sua vez, a jovem Darling Hernández comentou que o poeta guerrilheiro se tornou o símbolo das realidades mais profundas de um povo heroico e revolucionário, porque ele não se vendeu nem se rendeu.
Hoje a Juventude Sandinista imortaliza o sangue derramado por nossos heróis e mártires, como o Comandante Carlos (Fonseca) e o General Augusto C. Sandino, por meio de cada uma das ações de solidariedade, semeando a esperança vitoriosa nos corações das famílias de cada uma das trincheiras”, enfatizou.
Há vários dias, a juventude sandinista do 19 de Julho vem realizando diversas atividades em todo o país em homenagem a Rugama, que imortalizou o grito “que sua mãe se renda”, como sinal de heroísmo diante da ditadura de Somoza.
Natural do departamento de Estelí (Norte), Rugama também é reconhecido por sua contribuição à literatura nicaraguense; seu poema mais lido é “La Tierra es un satélite de la Luna” (A Terra é um satélite da Lua).
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