O evento, que reúne em Havana domingo e segunda-feira representantes de uma equipe de países, entre eles Cruz, diplomata, jornalista e escritor dominicano residente em Nova York, permitirá aos presentes dialogarem sobre os desafios de comunicação nos tempos atuais em um contexto de proliferação de notícias falsas (fake news).
Nem tudo que se diz de Cuba é certo, existe muita informação minimizada, tergiversada e desvirtuada, e acho que estar em Havana, também dará aos presentes essa dimensão da Cuba real, disse.
“Conheço Cuba com bloqueio e ainda assim está acima de outros países do mundo”, comentou ao afirmar que quando se colocava na balança da ilha do Caribe ganhava “70-30 pese a todas as dificuldades que impõem a guerra econômica que sofre seu povo”.
Há mais de quatro décadas que estudei em Cuba pela primeira vez e vi que jamais perderam sua essência, seu espírito de resistência, sublinhou Amín.
Sobre suas expectativas em relação à conferência, exteriorizou sua alegria porque confessou que conheceu o trabalho da Prensa Latina e “merece um reconhecimento”.
Nesse sentido, agradeceu o convite ao encontro que, além disso, lhe permitirá “confraternizar com outros colegas”.
Reconheceu a iniciativa de gravar “a Operação Verdade à que convocou Fidel Castro há 65 anos, porque foi o motor que depois ecoou no andar desta agência de notícias, uma agência latino-americana que por tanto tempo se manteve ao serviço da verdade e isso tem um significado para nós”. O doutor Amín considerou que estar em Havana é, nesta hora, uma importante mostra de solidariedade.
Em janeiro de 1959, o líder histórico da Revolução Cubana convocou na capital da ilha a maior conferência de imprensa do mundo para denunciar rapidamente às campanhas hostis.
Mais de 400 jornalistas estrangeiros constataram desde a primeira mão a realidade do processo nascente revolucionário cubano, objeto desde o início de contínuas manobras de desprestígio e intenções de desestabilização procedentes dos Estados Unidos.
O primeiro despacho da Prensa Latina foi em 16 de junho de 1959, data fundamental desta agência, que entre seus objetivos tinha contrapor as grandes campanhas mediáticas e contar as histórias do mundo global.
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