O último programa foi certificado no início deste mês, com a mesma prioridade e agendas transversais, incluindo o meio ambiente, diretrizes sociais e igualdade de gênero.
Para a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, ao incorporar o PPA e as prioridades definidas pela sociedade, o valor cumpre a promessa de colocar a população mais vulnerável no orçamento da União.
Somente nas áreas de saúde, educação e Bolsa Família, os recursos financeiros envolvem políticas públicas que totalizam mais de 600 bilhões de reais (cerca de 120 bilhões de dólares).
O Palácio do Planalto, sede do poder executivo, indica que a LOA 2024 também está alinhada com o Regime Fiscal Sustentável, que prevê uma trajetória consistente em direção ao resultado fiscal, preservando a sustentabilidade da dívida pública, ao mesmo tempo em que prioriza a manutenção de políticas sociais e investimentos.
Lembre-se de que o salário mínimo será de 1.412 reais (pouco mais de 282 dólares), um aumento real (acima da inflação) de mais de três por cento em comparação com o valor do ano passado.
Outros R$ 208 bilhões (US$ 41 bilhões) estão planejados para a educação e R$ 231 bilhões (US$ 46 milhões) para a saúde pública, incluindo o programa de agentes familiares, vacinação e farmácias populares, entre outros.
Durante a cerimônia de aprovação do orçamento de 2024 no Planalto, Tebet afirmou que esse é um dos orçamentos mais democráticos que o Brasil já teve.
“É o resultado do esforço e do trabalho coletivo da população brasileira para saber o que ela quer para os próximos quatro anos”, explicou o ministro, referindo-se à construção do PPA, que foi elaborado com base no que foi ouvido em 27 plenárias regionais e na votação dos programas prioritários na plataforma Brasil Participativo.
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