Segundo o jornal Juventud Rebelde (JR), membros das organizações juvenis e estudantis do país acenderão as tochas “com o mesmo fogo da Geração Centenária, liderada por Fidel Castro (em 1953), e iluminou o futuro digno de Cuba”.
Os organizadores da marcha convocam a descer as escadas da Universidade de Havana (UH) para reafirmar que os jovens de hoje, Martí e Fidelistas, também não deixarão morrer o Apóstolo (José Martí) nem as suas ideias.
O colorido e numeroso desfile – que conta geralmente com a participação das mais altas autoridades da nação – continua a ser o fervor, a paixão, o compromisso e a unidade de um povo determinado a defender a sua soberania, a independência e as conquistas da Revolução, publicou JR.
Um conjunto de medidas organizacionais foram organizadas pela Comissão Provincial de Segurança Viária de Havana para garantir a mobilidade durante a Marcha da Tocha.
Neste sentido, várias ruas do município da Plaza de la Revolución da capital serão fechadas, com estacionamento proibido, devido à caminhada da Escadaria UH até a Fragua Martiana, afirma uma nota do governo da capital.
À meia-noite do dia 27 de janeiro de 1953, foi realizada a primeira dessas convocatórias para os estudantes da ilha caribenha, para então aguardar a chegada do centenário do nascimento de José Martí, considerado o mais universal dos cubanos.
Segundo a historiografia nacional, aquela iniciativa significou um ato de protesto contra os crimes do ditador Fulgêncio Batista (1952-1958), que um ano antes assumiu o poder por meio de um golpe de Estado.
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