O secretário-geral do comité executivo da Organização para a Libertação da Palestina, Hussein al-Sheikh, instou o mundo a parar a guerra desencadeada pela nação vizinha contra a Faixa de Gaza.
Por sua vez, o primeiro-ministro Mohammed Shtayyeh afirmou que a decisão do TIJ marcou o fim da era de impunidade naquele país.
A rejeição do tribunal ao pedido de arquivamento do caso de genocídio movido contra ele pela África do Sul coloca Israel no banco dos réus por crimes de guerra, observou ele.
No entanto, lamentou que o tribunal não tenha ordenado um cessar-fogo imediato no enclave costeiro, onde foram relatadas mais de 26 mil mortes.
Entretanto, o Itamaraty saudou a decisão do TIJ de impor medidas provisórias no caso.
Considerou que a sentença põe fim a uma cultura de impunidade para Israel, reflectida em décadas de ocupação, limpeza étnica, perseguição e segregação racial.
Também o presidente do Conselho Nacional Palestiniano (Parlamento), Rawhi Fattouh, destacou a importância da decisão.
A aceitação do caso significa que a potência ocupante está no banco dos réus e é julgada pela primeira vez pelos seus crimes, sublinhou.
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