Foi o que afirmou o presidente do Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF), Sergio Díaz-Granados, ao explicar os objetivos dessa reunião, que também tem a crescente migração entre seus eixos.
Para um país como o Panamá ou qualquer outro da região, disse ele, está claro que há um desafio climático muito forte e que medidas de emergência devem ser preparadas para superar o desafio climático causado pelo fenômeno El Niño.
Em declarações ao jornal La Estrella de Panamá, ele também destacou que há outra transição importante que se refletirá nas questões energéticas e que a ideia é também analisar que tipo de resposta pode ser dada em nível de investimento privado.
Para o executivo, as recomendações que seriam avaliadas por cerca de 35 especialistas de várias nações participantes do fórum apontam para um 2024 que não tem uma boa perspectiva de crescimento para a região, que será em torno de 2,0%, e devemos nos preocupar com o crescimento na América Latina, e devemos identificar quais são esses setores em cada país.
No caso do Panamá, cuja previsão de crescimento é de 4% a 4,6%, ele disse que também há grande incerteza com relação à questão da mudança climática e o que pode acontecer com o regime de chuvas nos próximos meses.
Se o Canal está diminuindo a velocidade ou a passagem de navios, e se isso tem um impacto nas contas do país ou se afeta a produção agrícola e pecuária, são questões que precisam ser analisadas, disse ele.
Díaz-Granados destacou que a região tem potencial para enfrentar esses e outros desafios e riscos, incluindo uma grande capacidade de produção de alimentos e recursos naturais, de modo que a América Latina e o Caribe devem ser vistos como um espaço para soluções de problemas globais, também em termos de transição energética.
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