Segundo o especialista, um ou dois minutos antes do impacto, a tripulação notificou um centro de controle de solo que os sistemas de alerta de bordo haviam detectado emissões de “um radar inimigo”.
Para Leonkov, “é mais um testemunho de que a demolição foi o resultado de uma operação especial que os patronos ocidentais do governo de Kiev tinham planeado antecipadamente”.
Ele também presumiu que se tratava de um radar passivo, que teria recebido coordenadas de fontes externas, através da rede de dados táticos Western Link-16.
“Além disso: é uma demonstração de que foi implantado no local apropriado e estava pronto para capturar o objetivo”, acrescentou.
Em 24 de janeiro, o Ministério da Defesa da Rússia informou que o avião de transporte militar IL-76 com 65 prisioneiros ucranianos a bordo, transportado para troca, caiu na província russa de Belgorod.
Além dos prisioneiros ucranianos, estavam a bordo nove militares russos, incluindo seis tripulantes. Todos os ocupantes morreram.
O Comitê de Investigação confirmou posteriormente que o avião de transporte militar foi abatido do lado ucraniano por dois mísseis estadunidenses MIM-104A de uma bateria antiaérea Patriot.
No local da queda do IL-76, as autoridades recuperaram mais de 670 fragmentos de corpos, e exames forenses confirmaram que pertenciam aos seis tripulantes, aos três policiais militares e aos 65 soldados ucranianos.
Da Rússia insistem numa investigação internacional sobre o abate do IL-76.
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