“Cuba resiste há 62 anos contra o ato de guerra e o bloqueio econômico mais desumano já cometido contra qualquer nação”, disse ele em sua conta no X.
Maduro disse que o “heroico povo cubano” permanece firme, em defesa de sua soberania, exigindo o fim definitivo da política ilegal, intervencionista e genocida do governo dos Estados Unidos.
Na mesma rede social, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, escreveu que Cuba é um “legado vivo de luta heroica contra o imperialismo”, e seus avanços sociais e científicos são uma fonte de inspiração para todos aqueles que seguem seu exemplo.
O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) lembrou em seu site as palavras do subsecretário de Estado Lester D. Mallory, em 1960, de que essa política tinha como objetivo “provocar desilusão e desânimo por meio da insatisfação econômica e das dificuldades (…), provocando fome, desespero e a derrubada do governo”.
A maior força política do país indicou que isso é evidência de uma violação do direito internacional.
O PSUV considerou que a guerra midiática contra a nação caribenha é uma tentativa de “quebrar o moral do povo das Índias Ocidentais”, mas este não se deixou esmagar nessas mais de seis décadas de bloqueio.
Ele afirmou que a Revolução do Comandante Fidel Castro (1926-2016) está mais viva do que nunca e “defenderá sua visão, sua política de solidariedade em todos os cenários”, e continuará a condenar esse “bloqueio criminoso e a exigir o fim dessa política desumana dos EUA”.
Em 7 de fevereiro de 1962, o então presidente dos EUA, John Kennedy, declarou o bloqueio unilateral contra Cuba, por meio da Lei de Assistência Estrangeira de 1961.
Dados oficiais revelaram que mais de 80% da população cubana atual foi submetida à política punitiva dos EUA, cujos danos acumulados em preços atuais chegam a 159.84,3 milhões de dólares em mais de seis décadas.
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