A ação pirataria de ambos os governos recebeu a rejeição categórica da República Bolivariana através de um comunicado, que denunciou que violaram “desonestamente” as normas que regulam a aeronáutica civil. Bem como os direitos comerciais, civis e políticos que assistem a Emtrasur, que colocam “em risco a segurança aeronáutica da região”, acrescentou.
O Governo Bolivariano qualificou a ação como uma “vergonhosa operação de rapacidade”, que faz parte da lista de ataques criminosos contra a Venezuela, há mais de uma década vindos dos Estados Unidos.
Denunciou que estes incluem o sequestro de ativos, como a Citgo Petroleum Corporation, e a aplicação de mais de 930 sanções ilegais, em cumplicidade com a extrema-direita da oposição que atua como agentes diretos do império norte-americano contra a nação sul-americana.
A nota enfatizou que “a Venezuela livre e soberana dará uma resposta contundente, direta e proporcional a este ataque”, para o qual utilizará todos os recursos disponíveis no âmbito da Constituição nacional, da diplomacia e do direito internacional.
O texto denunciava perante a Organização da Aviação Civil Internacional a violação, por parte de Buenos Aires e Washington, das normas internacionais a que os Estados estão obrigados em matéria de navegação aérea.
Afirmou que o acontecimento gera “uma grave situação de insegurança jurídica e operacional” sem precedentes em nossa região.
Entre os crimes cometidos, referiu, estão a ocultação de informação na identificação do voo, o desligamento do transponder em vários troços da rota e outros que devem ser “investigados de forma independente”.
O Estado venezuelano tomará todas as medidas para restabelecer a justiça e conseguir a restituição da aeronave ao seu legítimo proprietário, afirmou.
A nota afirma que nenhum império, nem os seus lacaios satélites, serão capazes de dobrar a vontade do povo venezuelano, que “decidiu percorrer o caminho da verdadeira independência” e construir o seu caminho rumo à prosperidade política, económica e social, como foi demonstrado ao mundo nos últimos anos.
ro/jcd/ls