Permitir o acesso da ajuda humanitária à população civil é uma obrigação segundo o Direito Internacional Humanitário, sublinharam estes grupos numa declaração conjunta.
O risco de fome aumenta todos os dias em Gaza devido à continuação das hostilidades e ao bloqueio israelense, observou a mensagem.
A declaração critica o uso da fome como método de guerra e recordava que “a fome da população civil é ilegal ao abrigo do Direito Humanitário Internacional e constitui uma violação direta da Resolução 2417 do Conselho de Segurança das Nações Unidas”. Questionou também as táticas de cerco impostas pelos militares israelenses, o bombardeamento de áreas densamente povoadas e a recusa daquele país em enviar missões de ajuda humanitária ao norte de Gaza. “Os bebês, as crianças pequenas e as mulheres grávidas estão atualmente mais vulneráveis do que antes da escalada do conflito”, alerta o documento.
O acesso completamente insuficiente a alimentos, água e serviços essenciais que salvam vidas expõe esses grupos a maiores probabilidades de sofrer de desnutrição e doenças, o que aumenta o risco de mortalidade e morbilidade, sublinhou.
A declaração é assinada, entre outros, pela Ação Contra a Fome, ActionAid, O Conselho Norueguês para os Refugiados e Save the Children.
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