A crise climática está longe de ser ‘neutra em termos de género’, afirmou a líder da Organização Meteorológica Mundial (OMM) em seu discurso de abertura no lançamento do Grupo Internacional de Campeões de Impacto Climático de Género.
O Grupo Internacional de Campeões do Género foi criado em 2015 como uma rede de liderança para tornar a igualdade de género uma realidade prática.
Atualmente, conta com mais de 320 campeões activos e mais de 400 antigos alunos que são chefes de organizações internacionais, missões diplomáticas permanentes e organizações da sociedade civil.
Na opinião de Saulo, há um enorme potencial inexplorado para aproveitar o papel das mulheres como líderes climáticos e defensoras da resiliência climática e do desenvolvimento sustentável.
Elas são muito eficazes na mobilização das comunidades em caso de catástrofes. Estão na linha da frente na promoção da recuperação.
Além disso, as mulheres possuem conhecimentos fundamentais na gestão dos recursos naturais e são actores-chave na adaptação e mitigação das alterações climáticas”, afirmou.
Além disso, acrescentou, “sabemos que têm menos acesso à informação sobre o clima, aos alertas precoces, aos serviços de aconselhamento agrícola, à tecnologia dos telemóveis e ao crédito financeiro”, disse no evento organizado pela Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
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