A reunião de chefes de Estado e de governo, que terminou no dia anterior na capital, insistiu no desarmamento dessas forças e no estabelecimento de diálogo por meio dos processos de Luanda e Nairóbi, sob a liderança do presidente angolano João Lourenço e do ex-presidente queniano Uhuru Kenyatta.
O documento também expressou a profunda preocupação da UA com a deterioração da segurança e da situação humanitária na região, e condenou os contínuos ataques a civis.
O conflito no leste da República Democrática do Congo foi o centro das discussões no contexto da Cúpula, com uma reunião em 17 de fevereiro sobre o assunto, da qual participaram nove chefes de Estado e de governo.
Isso se somou aos esforços do presidente angolano para retomar o diálogo entre a RDC e Ruanda, com cujos líderes Lourenço se reuniu separadamente no último sábado.
O comunicado final da Cúpula também se referiu ao Fórum Pan-Africano sobre Cultura de Paz e Não-Violência, conhecido como Bienal de Luanda, e solicitou a participação ativa dos Estados Membros e das Comunidades Econômicas Regionais em sua quarta edição.
Eles consideraram que a Bienal de Luanda tem um papel fundamental a desempenhar no processo de pacificação e estabilidade continental e incentivaram o governo angolano, juntamente com a União Africana e a Unesco, a continuar sediando o evento.
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