“Reafirmamos nosso chamado à paz e nos unimos ao pedido de cessar-fogo e fim das hostilidades e, em particular, pedimos o fim dos crimes do governo israelense que estão provocando um verdadeiro massacre sobre a população e a destruição da infraestrutura civil palestina na Faixa de Gaza e na Cisjordânia”.
Assim diz a declaração na qual a coalizão de esquerda uruguaia expressou seu apoio a uma solução pacífica para o conflito israelense-palestino.
Essa solução se baseia no reconhecimento total e no estabelecimento de dois Estados, com fronteiras seguras e mutuamente reconhecidas e coexistência pacífica, de acordo com as resoluções das Nações Unidas”, diz a declaração.
A FA pede “a libertação imediata dos reféns e de todas as pessoas privadas de liberdade sem motivo, em particular as crianças em cativeiro”.
A FA destaca “a importância das resoluções tomadas pela Corte Internacional de Justiça, anunciadas em 26 de janeiro de 2024, em particular o reconhecimento do direito dos palestinos de serem protegidos contra atos de genocídio, bem como as medidas preventivas definidas por uma grande maioria do tribunal”.
A Frente acrescentou que o Uruguai tem ratificado historicamente esse direito, e “de forma significativa nas Nações Unidas, desde 1947”.
Ao contrário, a declaração descreve como irresponsáveis as ações do governo do presidente Luis Lacalle Pou, quando se absteve na Assembleia Geral da ONU diante de moções que exigiam uma trégua humanitária imediata, dura e sustentada.
“Pedimos que essa mudança na posição histórica de nosso país seja explicada ao público”, exigiu a aliança de oposição.
O apelo pede a condenação de discursos de ódio e uma ampla convocação para que diversas organizações “realizem uma atividade massiva pela paz”.
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