Em uma reunião com os cineastas da série de documentários Two Hearts One Heartbeat, cujos três primeiros capítulos já foram concluídos, o diplomata destacou que a série mostra, no sentido mais completo e profundo, o cultivo de uma amizade baseada no objetivo comum e intransigente de alcançar a independência a qualquer custo.

Também enfatizou que esse material cinematográfico constitui uma importante contribuição para o conhecimento das novas gerações sobre as relações especiais e exemplares cultivadas entre o Vietnã e Cuba, com base na solidariedade, cooperação e fraternidade.

Hernández Guillén também observou o rigor histórico da série, que, segundo ele, não tem apenas um alto valor artístico, mas também um valor testemunhal, e elogiou o alto profissionalismo, a seriedade e o compromisso da equipe de produção, pertencente ao Centro Militar de Rádio e Televisão do Ministério da Defesa (QPVN, na sigla em vietnamita).

Na presença do segundo chefe da Diretoria Política Geral dessa pasta, o tenente-general Le Quang Minh, e do diretor do QPVN, major-general Ngueyn Kim Ton, entre outros oficiais de alto escalão, o embaixador disse que essa reunião ocorreu horas antes da comemoração em Cuba do 129º aniversário do início da luta pela independência.

Também lembrou que 2024 marcará o 40º aniversário da assinatura do Tratado de Cooperação Militar Vietnã-Cuba e enfatizou o fortalecimento das relações entre as forças armadas desses dois países relativamente pequenos, mas com grandes tradições de luta e onde o maior exército é o próprio povo.

Como resultado da colaboração entre o Ministério da Defesa do Vietnã e as Forças Armadas Revolucionárias de Cuba, o primeiro capítulo da série Two Hearts One Heartbeat foi lançado em 2020 para marcar o 60º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas.

No mesmo ano, recebeu o Prêmio Nacional de Informação Estrangeira, concedido anualmente no país indochinês.

Durante sua mais recente visita a Cuba, em abril do ano passado, a equipe de cineastas da QPVN encontrou-se com o presidente Miguel Díaz-Canel, que, em alusão ao título do documentário, disse que “é assim que sempre nos sentimos em relação aos nossos irmãos vietnamitas”.

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