A Associação Uruguaia de Árbitros de Futebol (Audaf) confirmou que reiterou sua afirmação sobre a presença de policiais em partidas de alto risco, entre outras medidas de proteção.
Após reunião da Audaf, afirmaram que estão trabalhando em “medidas rápidas e adequadas” visando garantir a segurança de todos os trabalhadores do futebol.
Nesse sentido, determinaram que nas “parcialidades conflitantes” será implementada uma “linha de forças policiais táticas de forma a garantir a prevenção em termos de segurança e evitar a invasão do campo na tribuna que essas parciais eventualmente ocuparem”.
Além disso, determinaram a necessidade de “transferência de domicílio dentro da cidade de Montevidéu com custódia policial dos árbitros designados para as partidas do Club Cerro, cujos torcedores cometeram atos de indisciplina em partida recente”.
Os juízes também solicitaram proteção ao viajar de casa em partidas “marcadas como de alto risco pela seleção da Federação Uruguaia de Futebol (AUF) e viagens ao interior”.
Solicitam também a presença de pelo menos dois policiais em todas as partidas da divisão de treinamento do clube Cerro, a integração de um representante da AUDAF na comissão de campo e câmeras de segurança nas arquibancadas para evitar eventos violentos. Estas propostas, que terão de ser aprovadas pelo executivo da AUF, são consequência do incidente ocorrido no último domingo no estádio Franzini, durante o jogo em que o Defensor Sporting venceu o Cerro por 5-0.
No meio da goleada do lado do Cerro lançaram um projétil que cortou a cabeça do árbitro assistente Julián Pérez.
Após atendimento médico, o juiz titular suspendeu o jogo, o que gerou confrontos nas arquibancadas. O incidente é o mais recente de uma lista que inclui também ataques de criminosos a um campo infantil, o que lança uma sombra sobre um esporte que é paixão nacional e posiciona este pequeno país a nível mundial.
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