De acordo com a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, essas ações são necessárias para que a organização cumpra melhor suas responsabilidades, mantenha a paz e a segurança internacionais e responda aos principais desafios globais do mundo atual.
“A reforma deve beneficiar todos os Estados membros, em vez de servir aos interesses egoístas de alguns”, acrescentou.
Ela enfatizou que a solidariedade e a cooperação da comunidade internacional devem ser uma prioridade.
“Os Estados Membros devem buscar o mais amplo consenso possível para uma solução abrangente por meio de consultas sérias e completas”, enfatizou.
Em outro momento da conferência, Mao lembrou que a ONU é a organização com a base mais ampla do mundo e, portanto, pode representar todos os países.
“Não acredito que o Conselho de Segurança atenda apenas aos interesses dos membros permanentes, mas que é necessária uma reforma do Conselho de Segurança para que os países em desenvolvimento e os países de pequeno e médio porte possam ter mais oportunidades de participar da tomada de decisões”, reiterou.
O Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, reuniu-se com Tareq Albanai e Alexander Marschik, co-presidentes das Negociações Intergovernamentais sobre a Reforma do Conselho de Segurança da ONU, aqui no dia anterior.
“Em um mundo que está passando por transformações e turbulências, os países esperam que a ONU desempenhe um papel de liderança na abordagem dos desafios globais e que o Conselho de Segurança assuma a importante responsabilidade pela manutenção da paz e da segurança internacionais que lhe foi confiada pela Carta da ONU”, disse o Ministro das Relações Exteriores.
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