Olga Lidia Priel, cubana residente na Itália, que chefia a associação cultural ¨Por um príncipe anão¨, com sede na região central de Marche, disse à Prensa Latina que essa homenagem às mulheres cubanas faz parte das atividades do Dia Internacional da Mulher.
O evento foi assistido por Arasay D’Angelo, primeira secretária encarregada de Assuntos Consulares da Embaixada de Cuba na Itália, que durante seu discurso destacou o papel protagonista desempenhado pelas mulheres ao longo da história de Cuba, nas lutas pela independência e durante o processo revolucionário cubano.
D’Angelo referiu-se a figuras emblemáticas como Mariana Grajales, Celia Sánchez e Vilma Espín como exemplos, entre muitos outros, de heroínas fortes e corajosas que dedicaram suas vidas a defender sua pátria e a construir um mundo melhor. As mulheres cubanas desempenham um papel de liderança na Cuba de hoje, ao lado dos homens e com direitos iguais, consagrados na Constituição e em leis como o novo Código de Família, disse D’Angelo.
Mais de 150 pessoas assistiram à celebração, que foi realizada na véspera na sede da associação intercultural ítalo-cubana, onde foi aberta uma exposição de obras da pintora Vittoria Franceschi, com o tema “Coragem”, dedicada às mulheres.
Outras apresentações foram feitas pela psicóloga e criminologista Susanna Petrassi, bem como por Rita Trassolini, presidente da Associação de Apoio à Mulher, enquanto na parte cultural a cantora lírica Tania di Giorgio, acompanhada pela violinista Simona Bruno, interpretou a canção Yolanda, do cubano Pablo Milanés.
Para finalizar, Priel recitou o poema Mariposa, dedicado às mulheres cubanas pelo poeta nacional cubano, Nicolás Guillén.
ro/ort