De acordo com a UTA, o protesto ocorrerá após dois meses de audiências na Secretaria do Trabalho sem que fosse apresentada uma proposta de aumento salarial.

Essa ação se soma a outras ações semelhantes realizadas por setores como educação e ferrovias, que denunciaram a recusa do governo em atualizar os pagamentos em um contexto marcado por um forte ajuste e inflação alta.

Eles também condenaram a eliminação dos fundos destinados a essas áreas, especialmente nas províncias.

Na semana passada, membros do Sindicato dos Trabalhadores da Construção (Uocra) da capital se reuniram em frente à Secretaria para denunciar milhares de demissões devido à suspensão de obras públicas pelo governo de Javier Milei.

Em particular, eles questionaram a recente suspensão de contratos na empresa Dycasa, dedicada à execução e concessão de complexos rodoviários, portuários, arquitetônicos, comerciais e industriais, hidráulicos, usinas nucleares, hospitais, complexos educacionais, culturais e esportivos, entre outros.

A Uocra declarou estado de alerta e assembleia permanente em nível nacional e informou que “nos últimos dois meses, mais de 50.000 empregos diretos e mais de 100.000 empregos indiretos foram perdidos no setor como consequência da falta de financiamento e da paralisação de projetos públicos pelo atual governo”.

É inaceitável que o governo não assuma a responsabilidade pelos efeitos econômicos, trabalhistas e sociais de suas próprias medidas; que não convide ao diálogo e coloque em risco a segurança jurídica em termos de investimento, afetando as demandas urgentes de todas as regiões de nosso país, de acordo com um comunicado da organização.

Além disso, ele alerta sobre os efeitos da queda abrupta e generalizada da atividade econômica, a relutância dos empregadores em concordar com aumentos salariais e a alta inflação.

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