No seu último dia, o chefe de Estado namibiano percorreu áreas do Centro Integrado de Serviços Logísticos (Sonils) da petrolífera estatal Sonangol, onde se inteirou do funcionamento desta infraestrutura que suporta 65 porcento da produção petrolífera de Angola.
Mbumba disse à imprensa que Angola tem muita experiência no sector petrolífero e o conhecimento científico acumulado em instituições como a Sonils deve contribuir não só para o desenvolvimento da indústria nacional, mas também para o de outras nações da região.
Este terminal logístico de apoio à indústria petrolífera, localizado no Porto de Luanda, tem uma área de 2 milhões de metros quadrados e emprega diariamente mais de três mil trabalhadores.
Trata-se de uma entidade estratégica para a produção de petróleo e gás, cuja experiência em responder aos desafios e necessidades técnicas operacionais exigidas pelos operadores pode ser aproveitada pela Namíbia, segundo o secretário de Estado do Petróleo e Gás, José Barroso.
O Presidente namibiano foi recebido terça-feira, no Aeroporto Internacional 4 de fevereiro, pelo ministro angolano das Relações Exteriores, Téte António, que o acompanhou no programa da visita, que incluiu um encontro com o chefe de Estado, João Lourenço, ontem.
Visitou também a empresa Karam Indústria, uma unidade de transformação que produz materiais de cobre, alumínio, aço e PVC, sobretudo cabos eléctricos de baixa e média tensão, exportados para a Namíbia e outros países.
Esta foi a primeira viagem de Mbumba ao estrangeiro enquanto presidente da Namíbia.
ro/kmg/glmv