A agência apontou para o território de Djugu e em particular para a cidade de Drodro, onde o aumento da insegurança levou 10 organizações humanitárias a interromper temporariamente as suas operações, mantendo apenas uma presença mínima na área para realizar atividades essenciais para salvar vidas.
“A suspensão das operações humanitárias afetou diretamente a prestação de assistência a mais de 80.000 pessoas”, disse o OCHA.
Num comunicado, referiu ainda que no dia 6 de março grupos armados atacaram o hospital Drodro e provocaram a morte de uma mulher de 80 anos que recebia tratamento médico.
Segundo o relatório, os agressores saquearam o centro de saúde e levaram materiais e medicamentos vitais, obrigando o pessoal de enfermagem e os pacientes a abandonarem as instalações.
O receio deste tipo de situação determinou a paralisação dos serviços de assistência num território que o exige com urgência.
Segundo o OCHA, até 29 de Fevereiro, a província de Ituri tinha 1,8 milhões de deslocados e mais de metade deles vinha de Djugu.
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