Dominada pelo conservador Partido Republicano, a Câmara Alta também deve validar o pacto assinado em 16 de fevereiro, que prevê um aumento na ajuda militar à Ucrânia, um adicional de três bilhões de euros até 2024 e apoio à adesão da Ucrânia à União Europeia (UE) e à OTAN.
As principais forças políticas que se opuseram ou se abstiveram no dia anterior na votação não vinculante na Assembleia Nacional, La France Insoumise e Rassemblement Nationale, não têm influência no Senado, enquanto os comunistas não têm a capacidade de desequilibrar a balança no Palácio de Luxemburgo.
Esses partidos denunciaram ontem o governo por se envolver cada vez mais na guerra e provocar o risco de um confronto com a Rússia, além de se oporem à adesão da Ucrânia à UE e à OTAN.
Na Assembleia, 372 membros do Parlamento Europeu apoiaram o acordo, 99 o rejeitaram e 101 optaram por se abster.
O primeiro-ministro Gabriel Attal reiterou na sessão que a França não tem limites em seu apoio à Ucrânia contra a Rússia, uma posição preocupante, especialmente depois que Macron evocou pela primeira vez no final de fevereiro a possibilidade de enviar tropas para a linha de frente, uma proposta da qual seus aliados ocidentais se distanciaram e que foi denunciada pela oposição francesa.
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