A Promotoria de Crimes Transnacionais e a Promotoria Regional coordenaram pelo menos 17 incursões, inspeções, buscas e apreensões de provas em várias partes do país, segundo o próprio órgão de investigação.
Segundo dados preliminares, a investigação aponta para uma estrutura criminosa formada por salvadorenhos, mexicanos e guatemaltecos, cujo objetivo era transferir migrantes para o estado do norte.
Os preços cobrados pela rede a cada indivíduo estariam entre US$10 mil e US$15 mil, enquanto há indícios de que as pessoas eram alojadas em casas particulares no meio da viagem, de acordo com o processo aberto pelo Ministério Público.
Membros dessas duas entidades realizaram 66 batidas no dia anterior como parte da segunda megaoperação em massa denominada Batalha contra a Extorsão.
No final, anunciaram a captura de 33 cidadãos ligados a esse flagelo, além de dois presos, além de apreenderem um carro com queixa de roubo, dois telefones celulares, comprovantes de depósito e cartões de débito, entre outros.
O deputado enfatizou que, durante as duas fases, um total de 95 pessoas foram presas e membros de organizações criminosas foram impedidos de atacar mais de 10 pessoas.
O ministro do Interior, Francisco Jiménez, que assumiu o cargo em 15 de janeiro, reafirmou várias vezes o compromisso das novas autoridades de combater a extorsão e o crime organizado no país.
Um dos principais desafios enfrentados pelo presidente Bernardo Arévalo e seu governo, segundo analistas locais, é a falta de segurança pública na Guatemala.
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