“Neste dia 23 de março, recenseadores voluntários percorrerão o nosso país e baterão às portas das nossas casas nos bairros e comunidades, para recolher informações valiosas e planear o futuro (…)”, disse o presidente no discurso televisionado.
Neste sentido, expressou confiança “no apoio de cada família, para conseguir um Censo bem-sucedido” em vista do bicentenário da Bolívia em 2025.
Este censo é a décima segunda contagem populacional desde o nascimento da Bolívia como nação independente em 1825, sendo o primeiro realizado em 1831, no qual foi especificado que naquela época havia um milhão 88 mil 768 pessoas nascidas no país.
Há 12 anos, em 2012, o último levantamento deste tipo realizado especificava que o Estado Plurinacional tinha 10 milhões 59 mil 856 habitantes.
Segundo Arce, diferentemente desses processos, o deste sábado conta com uma Atualização Cartográfica Estatística totalmente digitalizada que garantirá que nenhum boliviano seja excluído.
Descreveu que este instrumento permite georreferenciar cada metro quadrado e conhecer a localização de todas as habitações do território nacional.
Acrescentou que este foi o resultado de 15 meses de trabalho árduo, em que participaram mais de 250 brigadas, compostas por mais de duas mil pessoas em todo o país, que georreferenciar mais de cinco milhões de lares que vão atingir os agentes censitários, que, por na primeira vez, são 845 mil voluntários.
Arce reiterou que o censo permitirá saber quantas pessoas vivem em todo o Estado Plurinacional, como vivem, quais são as características dos domicílios, como se identificam, que nível de escolaridade possuem, a quais serviços acessam, quais idiomas falam, quais necessidades têm, entre outros assuntos.
Sublinhou que, com esta informação, o Estado, através de todas as suas entidades, poderá desenhar um planeamento mais preciso e tomar medidas para resolver os problemas que forem identificados.
Arce mencionou que o trabalho para este censo é apoiado desde 2021 por organismos internacionais especializados no assunto.
Mencionou o Centro Demográfico da América Latina e do Caribe, a Comissão Econômica para a América Latina, o Fundo de População das Nações Unidas e o Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Da mesma forma, listou o Banco Mundial e o Fundo Financeiro para o Desenvolvimento dos Países da Bacia do Prata.
Os resultados do censo serão levados em conta para a redistribuição dos recursos da partilha tributária e das cadeiras legislativas.
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