O submersível foi construído por meio do Programa de Submarinos (Prosub), em uma parceria firmada entre o Brasil e a França em 2008. Ele tem 71 metros de comprimento e um deslocamento submerso de 1.870 toneladas.
Uma vez na água, o equipamento será testado para avaliar as condições de estabilidade no mar e os sistemas de navegação e combate. O procedimento de imersão é rápido e leva cerca de 30 minutos.
Macron permanecerá no país até amanhã e deve assinar pelo menos 15 acordos bilaterais com seu anfitrião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Durante essa parte da visita, os dois líderes discutirão o futuro do programa de produtos aquáticos de defesa territorial. Lula e o visitante devem discutir o futuro do Prosub.
O decreto, que estabeleceu o programa, prevê que o apoio francês ao Brasil se limitará ao projeto e à construção da “parte não nuclear” do submarino. No entanto, os dois países estão considerando renegociar essa parcela.
Os chefes de Estado devem discutir a possível cooperação francesa no fornecimento de combustível para o primeiro submarino de propulsão nuclear com armas convencionais do Brasil.
O dispositivo está sendo desenvolvido pela Marinha do Brasil e será batizado de Álvaro Alberto, em homenagem ao patrono da ciência, tecnologia e inovação da Marinha. O prazo de entrega é 2033.
Ontem, o líder francês desembarcou no Brasil, onde se reuniu com Lula em Belém, capital do estado do Pará.
Macron seguirá para São Paulo e chegará a Brasília amanhã, seu último dia no gigante sul-americano.
Fontes oficiais indicaram que, durante a visita oficial, os dois presidentes também devem discutir o acordo entre o Mercado Comum do Sul e a União Europeia.
Eles também trocarão opiniões sobre o conflito entre Israel e a ala militar do movimento palestino Hamas, bem como sobre o confronto militar entre a Rússia e a Ucrânia.
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