Em um comunicado ao qual Prensa Latina teve acesso, o movimento de solidariedade se referiu aos acontecimentos que mobilizaram um grupo de cubanos no domingo 17 de março, dia em que lançaram uma guerra midiática para exagerar os acontecimentos e, sobretudo, seus motivos. Esse evento constituiu um espaço para os “porta-vozes imperiais ameaçar mais uma vez a dignidade do povo cubano”, afirmou o coletivo em seu manifesto.
A organização ratificou “o compromisso com causas justas assumido por Cuba, o que lhe conferiu o título de referência de dignidade para os povos do mundo e, sobretudo, da América Latina”. A Coordinadora por la Paz, la Soberanía, la Integración y la No Injerencia (CPAZ), que enviou uma carta ao embaixador cubano no Equador, Basilio Gutiérrez, para expressar seu apoio a Cuba e suas autoridades, expressou sentimentos semelhantes.
O CPAZ alertou sobre as “manobras imperialistas” daqueles que buscam “pescar em um rio conturbado, conturbado por eles mesmos e que distorcem a percepção da realidade para distrair a opinião pública mundial e exacerbar situações de protesto local, normais em uma democracia participativa e ainda mais na que nos diz respeito, tão perto das mandíbulas do monstro”.
O coletivo declarou que confia na consciência revolucionária do povo cubano, “imune ao perigo da estratégia banal e macabra das revoluções coloridas”, que produziram resultados “em países privados de consciência e, portanto, de organização social”.
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