O chamado caso Plaga envolve juízes, ex-juízes, escrivães, policiais, pessoas que ocuparam cargos públicos e advogados em livre prática vinculados ao delito de crime organizado.
A instituição judicial também explicou que os delitos relacionados incluem suposto tráfico de influência, extorsão, suborno, enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro.
De acordo com o Ministério Público, os supostos envolvidos, por meio de ações constitucionais, favoreceram pessoas altamente perigosas, concedendo-lhes liberdade com “abuso da lei”.
Também em dezembro passado, a Procuradoria Geral da República revelou, por meio do chamado caso Metástasis, a existência de um suposto esquema de corrupção com infiltração de narcotraficantes nos sistemas judiciário, penitenciário e policial, envolvendo juízes, promotores, policiais, advogados e criminosos.
A investigação do caso Metástasis levou ao caso Purga, no qual uma dúzia de pessoas é atualmente acusada de outro suposto esquema de corrupção judicial dentro do Tribunal de Justiça de Guayas, que deu decisões a favor do narcotraficante José Adolfo Macías (Fito), líder do Los Choneros, que agora está foragido.
O legislador da Revolução Cidadã, Lenín Barreto, membro da Comissão de Supervisão, disse que, com os casos Purga e Metástasis, ficou claro que as organizações criminosas permearam os níveis mais altos do executivo e do sistema judiciário.
Em conversa com a estação de rádio Radio Pichincha, Barreto comentou que esse desastre institucional começou com o Conselho Transitório de Participação Cidadã e Controle Social, presidido por Julio César Trujillo, que escolheu a dedo todas as pessoas cujo slogan era destruir o Correísmo.
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