Segundo uma nota publicada no site Vatican News, no encerramento da tradicional audiência de todas as quartas-feiras, às 9h, horário local, que aconteceu na Praça de São Pedro, o Sumo Pontífice observou “com voz trêmula” que “infelizmente , notícias tristes continuam a chegar do Oriente Médio”.
O bispo de Roma renovou o seu “firme pedido de cessar-fogo imediato na Faixa”, devastada pelos bombardeamentos israelitas que já causaram mais de 32.900 mortos, aos quais se juntaram há dois dias os colaboradores da referida ONG, e pediu para evitar “qualquer tentativa irresponsável de expandir o conflito na região”.
“Expresso a minha profunda tristeza pelos voluntários mortos enquanto distribuíam ajuda alimentar em Gaza. Rezo por eles e pelas suas famílias”, disse Francisco.
“Um drone disparou três vezes contra o comboio em que viajavam os sete trabalhadores humanitários, dois palestinos com dupla nacionalidade, dos Estados Unidos e do Canadá, bem como cinco cidadãos da Austrália, do Reino Unido e da Polónia, que tomaram todas as precauções para evitar serem atacados”, disse aquele meio de comunicação.
Eles “avançaram ao longo de uma rota previamente acordada com as Forças de Defesa de Israel (IDF), mas todos encontraram a morte com poucos minutos de diferença entre si”, indica o relatório, um evento trágico ao qual o primeiro-ministro sionista Benjamin Netanyahu se limitou a abordar como algo que “acontece em tempos de guerra”.
O Papa voltou a fazer o pedido para que a população civil “exausta e sofredora” de Gaza tenha acesso à ajuda humanitária, bem como a exortação para que os reféns israelitas raptados pelo Hamas “sejam imediatamente libertados”.
O Pontífice pediu também que se trabalhe “para que esta e outras guerras que continuam a trazer morte e sofrimento a muitas partes do mundo possam terminar o mais rapidamente possível”, acrescenta a fonte.
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