De acordo com o relatório Viajar com a Bicicleta 2024, apresentado na Feira de Cicloturismo que decorre de 5 a 7 de abril na cidade de Bolonha, no norte do país, no ano passado o número de cicloturistas neste país atingiu 57 milhões de pessoas, um 6,7% do total.
O número representa um crescimento de 4,0% diante do registrado em 2019, ano que marcou o pico do cicloturismo italiano na última década, com 54 milhões de presenças, aponta a análise elaborada em conjunto pelo Instituto Nacional de Investigação Turística. ( Isnart) e a organização ambientalista Legambiente.
A investigação revelou que, em Itália, durante o verão de 2023, os cicloturistas gastaram em média 95 euros por dia em bens e serviços, valor ligeiramente superior no caso dos estrangeiros, entre os quais o valor subiu para 104,5 euros.
Este dado, destacam os especialistas, torna-se especialmente relevante se o compararmos com a despesa média diária de todos os turistas que visitam este país, que se situa nos 59,6 euros, o que mostra que o cicloturismo é uma forma de turismo altamente rentável para qualquer território ou destino.
O cicloturismo representa um segmento de mercado novo, estável e crescente nesta nação europeia, que reflete as tendências atuais para uma maior sustentabilidade ambiental e social na utilização turística, aponta a fonte.
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