A ação de protesto faz parte de um plano de luta que também exige aumento salarial para fazer frente à inflação, pensões justas e contra cortes no setor.
A Frente e a Federación Universitaria Argentina também anunciaram uma marcha federal planejada para o dia 23 deste mês, que dará continuidade a uma série de iniciativas contra o ajuste realizado pelo Executivo.
A situação crítica das universidades e do Sistema de Ciência e Tecnologia provocada pelo Milei, o ataque geral à educação e a recente declaração do deputado Bertie Benegas pedindo liberdade para legitimar o trabalho infantil, levantam a necessidade de uma resposta unida para defender a educação pública, gratuita, secular e de qualidade, diz um comunicado dessas organizações.
Vamos defender a universidade pública, os salários, as bolsas de estudo, o tíquete-educação e as condições que possibilitam que a maioria dos estudantes se sustente dentro do sistema, acrescenta o texto.
Também exige a reintegração de milhares de trabalhadores demitidos da administração pública.
No dia anterior, professores, cientistas, estudantes e bolsistas realizaram um abraço simbólico em um dos prédios da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais da Universidade de Buenos Aires para tornar visível a difícil situação econômica pela qual esse centro de estudos superiores está passando e para se manifestar contra o congelamento do orçamento.
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