Volin, a antiga Galiza Oriental e Lvov também fazem parte da Ucrânia, afirmou Sikorsky em língua ucraniana, aludindo a áreas que em algum momento da história fizeram parte desta nação europeia, anotou a televisão local.
Desta forma, o chefe da diplomacia polaca parecia dirigir-se aos políticos russos que, na sua opinião, mentem sobre os alegados planos de Varsóvia para recuperar ou anexar aqueles territórios.
Em Dezembro do ano passado, o diretor do Serviço de Inteligência Estrangeiro Russo, Sergei Narishkin, revelou que a elite política polaca não planeja de forma alguma abandonar as tentativas de estabelecer o controlo sobre os territórios ocidentais da Ucrânia.
No entanto, previu Narishkin, Varsóvia cumprirá os objetivos de Bruxelas de uma assimilação político-econômica pacífica dessas regiões.
As declarações do responsável russo foram feitas no contexto da operação de guerra ordenada pelo Presidente Vladimir Putin em fevereiro de 2022 para proteger a região rebelde de Donbass, no leste da Ucrânia, cuja população denunciou oito anos de genocídio em Kiev.
A Polônia está entre as nações europeias que mais defenderam uma política anti-russa e o rearmamento da Ucrânia, cujo país recebeu ajuda militar e econômica das potências ocidentais por mais de 380 bilhões de dólares, confirmaram os meios de comunicação desta cidade.
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