Durante uma sessão plenária realizada nesta capital, os membros daquela entidade indicaram que a acção de protesto visa denunciar o forte ajustamento implementado pelo Executivo, o congelamento de salários, os despedimentos de mais de 16 mil pessoas na administração pública e a tentativa de encerramento de diversas organizações.
Como parte da iniciativa, os manifestantes se reunirão na Praça do Congresso a partir das 11h, horário local, sob o lema O Estado não está à venda.
Além disso, irão manifestar-se contra a violação dos direitos dos cidadãos.
“Os sindicatos são chamados a constituir uma verdadeira oposição a este Governo e ao plano que este tenta levar a cabo”, afirmou o secretário-geral da Associação dos Trabalhadores do Estado, Rodolfo Aguiar.
Além disso, especificou amanhã que haverá mobilizações nas principais cidades deste país.
“O programa econômico de Milei está a destruir-nos a todos. Não só deixa milhares de pessoas nas ruas e destrói salários e pensões, como também está a deteriorar seriamente as condições de vida das pessoas”, disse ele.
Além disso, indicou que “o plano de ação no setor público não pode ser interrompido”.
“A violação de direitos está se tornando mais grave”, disse ele.
Os trabalhadores também rejeitarão uma nova versão da chamada Lei Omnibus, que está em debate na Câmara dos Deputados e prevê a outorga de poderes a Milei para intervir e reprimir diversas organizações.
Além disso, inclui uma reforma trabalhista que amplia o período probatório dos empregados, restringe o direito de greve e manifestação, facilita terceirizações e demissões, entre outras disposições.
Na véspera, o Sindicato dos Petroleiros e Empregados e os associados da ATE no Serviço de Saúde e Qualidade Agroalimentar iniciaram duas greves contra esta regulamentação.
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